Existe diferença de desempenho na atividade física entre vegetarianos e não vegetarianos? como isso funciona e confira ainda uma tabela com os alimentos que são as melhores fontes de proteína.
Estudos apontam evidências de benefícios da dieta vegetariana para a saúde, especialmente no que se refere à redução do potencial de desenvolvimento de câncer do trato digestivo. Porém, com a prática de dietas vegetarianas mais restritivas (sem ovos e laticínios), o indivíduo “vegano” também se submete a riscos à saúde.
Isso acontece porque as dietas vegetarianas são caracterizadas pelo alto consumo de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, folato e antioxidantes (o que é bom), mas também podem apresentar deficiências em aminoácidos e ácidos graxos essenciais, cálcio, zinco, ferro e cobalamina (o que é ruim).
Estudos variados apontam que vegetarianos e não vegetarianos apresentam capacidade aeróbica semelhante.
Sobre o desempenho deles em atividades de força e potência muscular, porém, as pesquisas são escassas. As que já existem não apontam diferenças significativas, desde que proteína seja ingerida de modo suficiente via alimentos ou suplementos.
Sabe-se, no entanto, que dietas vegetarianas são reduzidas ou até mesmo isentas de creatina, o que resulta em estoques musculares mais baixos na população vegana (a melhor fonte de creatina é a carne vermelha), podendo interferir negativamente na capacidade de força do indivíduo.
Alterações hormonais e metabólicas em resposta às dietas vegetarianas também podem ocorrer, como baixos níveis de testosterona e de androstenediona, o que também afetariam negativamente a força individual e a capacidade de ganho muscular.
Além disso, já está comprovado que a baixa ingestão de Vitamina B12 por vegetarianos (novamente, a melhor fonte está na carne vermelha) aumenta o risco de doença cardiovascular. Isso ocorre devido ao provável aumento da homocisteína que ocorre com baixa de B12.
Assim, a prática de dietas vegetarianas é compatível com a prática esportiva cotidiana desde que bem planejada para evitar deficiências nutricionais.
Veja uma comparação entre as fontes de proteína:
Por Adriano Brotto.
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