quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Criança pode fazer dieta?

Em primeiro lugar, é muito importante determinar se a criança está acima do peso ou se simplesmente está parecendo mais gordinha do que as outras da mesma idade. Isso só pode ser feito através da observação contínua, pelo pediatra, da curva de crescimento.
No entanto, de modo geral, crianças não devem fazer dietas radicais, pois restrição alimentar para elas pode causar mais problemas do que trazer soluções.
Há as que acabam comendo mais quando já estão satisfeitas só para compensar o que não poderão comer depois, enquanto outras acabam comendo às escondidas.
O que pode (e deve) ser subtraído ou reduzido do cardápio delas são os produtos não nutritivos, como bolachas recheadas, salgadinhos de pacote, macarrões instantâneos, sucos artificiais e achocolatados.
O segredo é introduzir alimentos naturais desde cedo, sem acreditar em mitos, como imaginar que a criança ficará com desejo por não tomar refrigerante ou estará sendo sacrificada por não comer salgadinhos industrializados.
Hoje em dia, há bons produtos como snacks sem gordura trans e com menos gordura saturada e menos sódio, cereais matinais, iogurtes, sorvetes à base de frutas, que são mais saudáveis do que os cremosos.
Veja 3 opções de lanchinhos:
1. Bolo de fubá caseiro + leite fermentado + maçã pequena
2. Biscoito de polvilho (verificar se não tem gordura vegetal hidrogenada na composição. Se tiver, opte por outra marca que não tenha) + suco de fruta natural
3. Sanduichinho de pão integral com mussarela de búfala, tomate em cubinhos e orégano + suco de uva
A nutrição infantil é sempre um desafio para os pais. Bons hábitos alimentares devem ser definidos na infância, e as boas escolhas feitas durante essa fase costumam perdurar até a vida adulta, resultando em indivíduos mais saudáveis. Além disso, o efeito cumulativo das pequenas mudanças na dieta pode induzir melhorias nutricionais significantes.
Mas lembre-se que cada criança é um indivíduo, e suas preferências também devem ser respeitadas e correspondidas, de modo que não resulte em carências nutricionais e nem afete a sua saúde de outra maneira.
O mais importante é você saber que nunca é tarde para adotar uma educação nutricional.

Por Adriano Brotto

 

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