Brasil abre provas de natação com um ouro, dois bronzes e três recordes.
Leo largou mal em sua prova e fechou os primeiros 50m com a quarta colocação, mas a cada virada na piscina ele subiu um posto. No fim, num duelo sensacional com o peruano Mauricio Fiol, deslizou demais e quase perdeu o ouro. Terminou a prova em 1min55s01, sexto melhor tempo do mundo, e confirmou que é candidatíssimo à medalha no Mundial em Kazan (Rússia), no início de agosto.
A prata ficou com o peruano Fiol, que surpreendeu com seus 1min55s15. O bronze foi para Zack Chetrat, do Canadá. Kaio Márcio completou na quinta posição e perdeu o recorde dos Jogos Pan-Americanos, que era dele desde o ouro no Rio, em 2007.
Nos 100m livre, esperava-se mais do Brasil. Marcelo Chierighini, sexto colocado do último Mundial, nadou bem abaixo do que está acostumado e levou o bronze com 48s80. Ele virou a metade na prova na frente e com tempo para bater o recorde da competição, mas não conseguiu manter o ritmo na parte final.
Acabou ultrapassado pelo surpreendente argentino Frederico Grabich (48s26), que fez o quinto melhor tempo do mundo ano, recorde pessoal. Santo Condorelli (48s57), do Canadá, ficou com a prata. Outro brasileiro na prova, Matheus Santana fez 49s58 e terminou em sétimo. O recordista mundial júnior prometia mais. No ano passado, nadou a distância em 48s25.
É um cenário muito diferente do bronze de Joanna Maranhão. Ela fechou a prova dos 200m borboleta em 2min09s38 e baixou em 0s03 o seu recorde sul-americano, que durava desde 2009, quando ainda eram permitidos os trajes tecnológicos. Mas, em Toronto, ela foi pouco mais de 2s mais lenta que a canadense Audrey Lacroix, que levou o ouro com 2min07s68. A americana Katherine Mills (2min09s31) ficou com a prata.
Nos 100 metros livre feminino, Larissa Martins também fez o seu melhor, mas não foi recompensada com medalha. A atleta do Pinheiros também bateu o recorde sul-americano da prova, agora de 54s61. A velha marca também pertencia à "antiga" geração da natação: Tatiana Lemos Barbosa, com 54s72, desde 2009.
No Pan, Larissa foi apenas a quinta colocada, com Gracielle Hermmann em sexto, com 55s01, sem conseguir quebrar o recorde pessoal. O ouro foi para a canadense Chantal Van Landeghem, que com o tempo de 53s83 estabeleceu novo recorde da competição. A americana Natalie Coughlin (54s06) levou a prata, enquanto que Arianna Vanderpool-Wallace (54s15), o bronze.
Outra brasileira a competir nesta noite nas provas individuais da natação foi Manuella Lyrio. Inscrita nos 200m borboleta, apesar de ter sido apenas terceira colocada no Troféu Maria Lenk, a atleta do Minas Tênis Clube também fez seu melhor: 2min13s37 para bater recorde pessoal e ganhar a final B. Terminou em nono no geral.
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